Eru Iluvatar
Race: Human
God: Iridia
Alignment: Chaotic Evil
Guild: --
Username: johanplima
Foundation Points: 12,875
Foundation Title: --
BACKGROUND
Não muito longe de Límidar, uma vilarejo atraente e charmoso roubava a atenção dos viajantes e aventureiros, Trylian, é uma cidade que esbanja seu talento artístico, afinal uma cidadela pouco maior que Limidar há três teatros, uma cidade onde vinhedos cercam seus arredores, montanhas amareladas ao longe fazendo por si só uma pintura mágica e claro poetas que passam noites escrevendo seus arranjos magníficos só para emocionar uma donzela em sua varanda, tal lugar roubava os viajantes de seu caminho os forçando a fazer um breve desvio para viver mesmo que por uns quadros uma vida que assim como as entrelinhas de um roteiro havia de ter um final feliz. E nesse canto particular da arte imaculada em um mundo em chamas, alguém deseja se queimar.
Em um dos teatros, no qual o nome é inesquecível, o “Crânio Polido” vive uma família curiosa de atores e músicos, e um desses músicos peculiares estava prestes a desistir dessa família, diária e repetitiva.
-Pai, mãe, amanhã eu irei viajar a esse mundo para contemplar as belezas e criaturas que rezam em canções ou contos! – Disse Kenbor Hanirel sentado em uma das grandes janelas do teatro enquanto observava as pessoas tão maravilhadas com Trylian.
Kenbor H. passava horas nessa mesma janela, com seu caderno em punho e sua pena azul de escrita estava sempre em movimento, muitas vezes poemas de poetas e poetisas foram ditas aos teus ouvidos, mas que não as ouviu, sua mente outrora ouvia a voz do incerto, “canções de viajantes” pensou ele, “Minhas músicas jamais serão lembradas com essas coisas supérfluas” sua mente vagava diariamente sobre seu futuro.
Uma voz doce e conhecida corta seus pensamentos pesados – Mas Hani... Você irá para onde? Ira fazer o que?
O musico vira-se para seus pais e com voz áspera fala – Já falamos várias vezes que me chamar de Hani é vergonhoso, mãe. – Uma breve pausa enquanto coloca seu caderno e pena dentro de sua velha mochila, e logo continua com entonação épica – Buscarei pelo meu sonho, compor uma música que será lembrada por eras, mas para isso eu precisarei de aventureiros dignos do toque de minha pena e valorosos o suficiente para ouvir meus dedilhados transitórios!
Seus pais o olharam e ambos com um sorriso cheio de dentes, e já sabiam que seu filho estaria determinado a seguir esse caminho tão distinto de sua família.
Já é primeira noite, está frio, talvez até comece a nevar ao amanhecer. – Pensou Kenbor e logo pegou mais roupas e colocou em sua mochila que já estava maior do que ela mesmo achava possível.
Horas depois vagava por Trylian, a passos lentos cantarolava o lai sobre alguém que abandonava os pais, sua harpa o acompanhava, com a cara pouco amassada devido aos abraços de sua mãe ele olhava o céu, Kenbor possui um rosto no qual nunca ficava vermelho de vergonha, magro com ossos aguçados e pálido como a neve que começava a cair, com um belo e charmoso bigode, que é muito bem penteado e que salta do plano do seu rosto para fora como a ponta de um pincel, seus cabelos castanhos escuros com talvez uma ou duas madeixas arruivadas, e todo esse conjunto se encaixava muito bem em seu sorriso que sempre estava lá.
Estava próximo a saída leste e não mais cantarolando, mas silvando em tão melancólico que se arrastava, seus pensamentos estavam que não ouvirá nos primeiros chamados.
- Oi, Hani espera, Hani! – Disse uma voz ofegante que vinha de suas costas.
Interrompendo seus assobios, Kenbor virou-se e viu uma velha amiga.
Ela aproximou dele muito ofegante, colocou as mãos nos joelhos e respirou, curvada enquanto olhava o chão. – Caramba, eu consegui chegar a tempo. -Disse ela.
Olá. -Disse ele.
Onde vai? -Disse ela.
-Olha Renly, vejo a mochila em suas costas, mas sinto lhe informar isso não será possível, esse é 0 meu destino e a ele eu devo seguir. -Disse ele colocando a mão no ombro da moça curvada.
Uma figura com cabelos volumosos como um leão levanta-se tão brava quanto um. -Não ouse, não ouse, você tem ideia do que é andar por aí sozinho?
Kenbor espreme suas finas sobrancelhas e começa a dedilhar sua Harpa. -Nós vamos nos ver novamente Renly, mas agora é o momento que nos separamos.
A moça abre a boca enraivecida, mas palavras alguma sai do fundo de sua garganta, seus olhos piscam firmemente e freneticamente, suas pernas parecem pesadas e cambaleiam, e logo ela se vê no chão, ao longe vê Kenbor, se distanciando até e sua vista fica turva até cair no sono.